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A promessa, 1950
René Magritte (Bélgica, 1898-1957)
óleo sobre tela
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O jornal inglês The Guardian publicou no dia 11 de março um artigo interessante, que mais parece um jogo de memória para quem gosta das artes visuais, onde eles nomearam os 10 melhores céus na pintura. Eles conseguiram fazer com que eu discordasse de quase todas as suas escolhas, com exceção do quadro de Van Gogh, Noite estrelada. [não deixe de seguir o link e ver as escolhas deles e das pessoas que comentam no artigo].
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Noite estrelada, 1889
Vincent van Gogh (Holanda, 1853-1890)
óleo sobre tela
Museu de Arte Moderna, Nova York
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Além do Van Gogh, eu incluiria os céus de Magritte, os maravilhosos céus de Georgia O’ Keeffe. O artigo menciona O’Keeffe, mas outro trabalho.
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A Igreja em Cebolla, 1945
Georgia O’ Keeffe ( EUA, 1887-1986)
North Carolina Museum of Art
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Giorgione, Winslow Homer, Van Goyen são igualmente extraordinários.
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A tempestade, 1506-08
Giorgione (Veneza 1477 -1510)
óleo sobre tela, 83 x 73 cm
Gallerie dell’Accademia, Veneza
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Navegando em Sloop, Bermudas, 1903
Winslow Homer (EUA 1836-1910)
aquarela
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O mar em Haarlam, 1656
Jan Van Goyen (Holanda, 1596-1656)
óleo sobre painel de carvalho, 40 x 55 cm
Museu em Frankfurt
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Confesso que sou muito parcial ao expressionismo. Com ele temos a obra maravilhosa de Munch e de Max Beckmann.
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O grito, 1893
Edvard Munch (Noruega, 1863-1944)
óleo sobre tela
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Paisagem com lua, 1925
Max Beckmann ( Alemanha, 1884-1950)
óleo sobre tela, 40 x 60cm
San Diego Art Museum, EUA
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Amo a limpidez dos céus do Saara, como capturados por Marilhat.
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Ruínas da mesquita do califa El-Haken no Cairo, 1840
Prosper Marilhat (França, 1811-1847)
óleo sobre tela, 84 x 131cm
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E o peso das pinceladas de Cézanne que transformam esse céu.
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Margens do rio, 1904-05
Paul Cézanne (França, 1839-1906)
óleo sobre tela, 65 x 81 cm
Coleção Particular, Suíça
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Peregrinacultural's Weblog 
Querida Ladyce:
Obrigada por mais esse presente.
Para mim, van Gogh continua em primeiro lugar, mas gostei muito de você ter incluído “O grito”, que também incorporei à lista de céus favoritos, sem conseguir ir adiante. Lembrei-me do fotógrafo Evgen Bavcar “Minhas imagens são frágeis, eu nunca as vi, mas sei que elas existem.” E essa recordação me levou à fotógrafa canadense, também cega, Tara Miller*. Tara venceu um concurso fotográfico em cujo céu vemos a luz; contudo, o que possibilitou a captura daquela beleza foi o som…
(*) http://100acrewoodsphotography.com/fine-art
Um brinde às diferentes maneiras de enxergar, de se fazer e de apreciar arte.
Abraço, da Nanci.
Nanci, é difícil selecionar os melhores céus. Para mim, acho que muitas vezes vai do momento, da minha energia naquela hora. Os que postei aqui ontem, selecionei de memória, em mais ou menos 1 hora. O resto foi achar as reproduções na internet… Isso sim levou muito tempo. Também há a diferença entre só o céu e a luminosidade. É uma outra questão. Obrigada pela contribuição, se tiver um tempinho sobrando dê uma olhadinha nos céus que os leitores do jornal inglês escolheram. Eles também são sensacionais. Um abraço, Ladyce
Bem,não me sinto em condições de fazer essa avaliação…Mas, pra mim, dos que me lembro, van Gogh é o q mais me arrebata!
Vera, não precisamos ser “experts”… mas você está certa ao escolher o céu de Noite Estrelada, acredito que seja um céu universal. O artigo do jornal também menciona Georgia O’Keeffe, mas outra obra dela. Acho que porque ela viveu no Sudoeste Americana, aqueles céus de deserto fazem a obra toda dela candidata à lista de melhores céus. Quando e se você tiver tempo (eu sei que isso não é fácil para você) dê uma olhadinha nas respostas do leitores no jornal The Guardian/Observer, esses leitores também escolheram muito bem… As possibilidades são infinitas… Um beijinho e saudades, menina!
Post delicioso. Se estivesse com tempo, iria picar os meus livros de arte para lhe responder como merecia. Assim, fico-me pela «Noite Estrelada», e atiro-lhe com um céu de Friedrich.
Um abraço, Ladyce.
Obrigada Ricardo, a idéia não foi minha, mas achei muito boa. Ao que parece as possibilidades são tantas quantas as pessoas que vêem a postagem. Um abraço carioca,
Ladyce os céus de Georgia O’Keeffe parecem vazios, mas são pesados! Sempre. Você por ocaso se lembra Edwin Church? Boas escolhas!
Harry, você tem razão. OK, vou me lembrar de Church… Ladyce